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domingo, 5 de dezembro de 2010

6 meses!

No último dia 21 de novembro, fiz seis meses de casada. Tá, eu tô devendo falar do casamento...mas a verdade é que passou muito rápido e despercebido por mim, depois dos últimos acontecimentos.
Mas o que falar? Que decidi casar e com quatro meses estava tudo pronto? Tá bom...rs
Não acreditam? Depois de uma dia inteiro no cartório, exatamente na semana seguinte, 18 de janeiro, estavamos na igreja conversando com o padre. Naquele dia mesmo marcamos a data: 21 de maio de 2010. Faltavam quatro meses e não tinha nada pronto. Nada mesmo.
Depois de muitas conversas, decidimos por contratar um buffet. Melhor coisa que fizemos. Não precisamos nos preocupar com muita coisa. Daí foi alugar o salão, escolher os padrinhos, o vestido e a roupa do noivo. rs Simples assim! rs
Simples mesmo. Tirando o momento que você paga por cada coisa, cada detalhe, no mais, foi tudo muito simples...rs
21 de maio de 2010 - 20h45min - Eu entrava linda, vestida de noiva, na Catedral de Santo Antônio.

domingo, 3 de outubro de 2010

Blog

Mudei o lay do blog. E o título também. Aos poucos vou deixando ele um pouquinho mais com a minha cara, do meu jeito.
Lembro de ter escrito aqui que o blog não trataria de um único assunto. Comecei a falar do meu casamento, depois abandonei, depois voltei e contei como foi o meu dia 17 de agosto de 2010.
A verdade é que decidi voltar a escrever. Simplesmente isso. Tô devendo as etapas do casório, que conto outro dia. Em breve, pretendo começar mais um assunto: o sonho de ser mãe. Como está sendo difícil esse momento. Mas tenho fé que Deus irá mandar meu bebezinho no momento certo.
Desse jeito, meu blog continua e eu volto outro dia!
Fuiii!! 

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

17 de agosto de 2010

Posso dividir minha vida em antes e depois de 17 de agosto de 2010. E, sinceramente, espero ser muito mais feliz a partir dessa segunda metade.
17 de agosto, terça-feira, faltavam dois dias para o meu aniversário e eu acordei pensando que seria apenas mais um dia de minha pacata vida. Mero engano.
Pouco depois do almoço meu telefone toca e vejo que que era meu amor ligando. "Meu amor" é como está salvo o número do nextel do meu marido no meu telefone. Atendi como normalmente atendo, no entanto, não obtive a resposta de sempre. O "ooooooooi" prolongado que sempre escuto quando ele me liga. Era o primo dele.
Gustavo estava no hospital. Sofrera um acidente no trabalho.
Como assim? Quem deixou? Com que direito a minha vida vira de cabeça para baixo dois dias antes do meu aniversário? Aonde eu estava que não pude fazer nada?
Fui desesperada ao seu encontro. Cada vez que falava com alguém no telefone só piorava mais ainda o meu estado. Nem três meses de casados e a possibilidade de ficar sem o meu marido crescia dentro de mim a cada informação desencontrada que eu recebia. Eu não podia acreditar no que estava acontecendo. Quer saber? Acho que ainda não acredito.
Chegando no hospital vi nos olhos da tia dele e do amigo que trabalhava junto, que era grave, muito grave o que tinha acontecido. Mas Gustavo estava no centro cirúrgico. E eu não tinha notícia. Apenas segurava seu telefone e sua aliança que tinham me sido entregues quando cheguei.
É incrível como ninguém que trabalha em um hospital se comova com nada, nem com o desespero de uma esposa aflita. Devem ver várias esposas aflitas todos os dias. Não sei...
Após horas de aflição, de familiares e amigos chegando, o médico aparece na porta do centro cirúrgico e diz exatamente o que aconteceu e como o resultado da cirurgia.
Gustavo trabalhava em uma indústria de plástico, operando uma máquina injetora. A máquina estava com mal contato e fechou sozinha, esmagando sua mão esquerda. Resultado: perdeu três dedos inteiros, parte do dedo indicador e parte da palma da mão. E a notícia me foi dada assim: sem nenhum preparo. Escrever isso ainda me soa estranho. Pra mim, ainda vejo a aliança ali, na sua mão, no seu dedo, que foi colocada por mim no dia do casamento com tanto amor.
Gustavo saiu do centro cirúrgico uns 40 minutos depois, acordado e chorando. Chorando muito mais ao me ver. Eu eu só queria abraçá-lo, confortá-lo, levá-lo pra casa.
Na verdade, eu só desejava que tudo aquilo fosse um pesadelo e eu fosse acordar a qualquer momento.
Mas isso não aconteceu. Eu não estava dormindo. Aquilo era real, era a minha vida, apesar de não a estar reconhecendo.

I´m back!

De volta ao blog. Descobri que posso atualizar do trabalho. Que maravilha.

domingo, 27 de junho de 2010

Blog abandonado!

Tá, tudo bem. Abandonei o blog. E logo no início.
Não foi por falta de tempo, pois se eu dedicasse 10% do tempo que gasto com o colheita feliz e a mini-fazenda do orkut, eu teria um blog atualizado diariamente. Acho que foi preguiça mesmo.
Credo! Como odeio essa palavra! Mas, a verdade é que, depois do casamento ainda não consegui voltar à uma rotina normal. Nem os presentes eu consegui acabar de guardar. - Sim, o aspirador de pó ainda está à vista. E já fiz um mês de casada.
Mas, o importante é que estou atualizando, mesmo não tendo contado todas as etapas do casamento.
Quem sabe no proximo post? Ainda tenho o twitter pra desenterrar.

terça-feira, 6 de abril de 2010

O Início

Bom, como falei no último post, vou casar. rsrs Quem diria!
Então, vamos começar do início, apesar de eu ter certeza não ser possível começar de outra forma. rs
No dia 11 de janeiro desse ano passei todo o dia dentro de um cartório para dar entrada no processo civil do casório. Nossa!! Quanta burocracia. E como a gente gasta dinheiro. Tudo você tem que pagar. É um absurdo. Agora entendo porque as pessoas simplesmente vão morar juntas. É muito mais simples.
Chegamos no cartório por volta das 10h da manhã e só fomos ser atendidos às 17h. Se o Gustavo não desistiu de casar nesse dia, acho que ele não desiste mais. rsrs
Depois de feita toda a burocracia e pagarmos um total de, exatos, R$ 304,75 saimos de lá, não vou dizer felizes, mas aliviados. rsrsrs
Nos deram um prazo de 60 a 90 dias para que possamos marcar a data ou pegarmos a habilitação para levar para a Igreja.
Primeira etapa: concluída!

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Assunto do Ano

Pra começar de verdade, preciso compartilhar uma coisa com vocês: EU VOU CASAR!! rsrsrs
Perdi o juízo de vez e vou casar. Faltam exatos 50 dias para o grande dia e, acho que estou começando a ficar ansiosa. hehe Nos próximos posts eu prometo fazer uma retrospectiva de tudo que já vivi a partir do momento da "grande decisão". Mas claro que só as partes boas. (Objetivo 1 e único do blog: contar somente sobre todas as coisas boas da minha vida. Momentos de pura felicidade. Até porque, a única coisa que eu quero nesse mundo está explícita no título).
Tá, não liguem se baixar um momento deprê e eu desabafar, chorar e gritar. Acontece com todo mundo, não é?
Bom, aqui estou eu novamente no mundo dos blogs. Novamente porque criei um blog em 2002 e atualizei com afinco durante uns 4 anos, pelo menos.
Não tenho intenção de fazer desse blog um diário, nem de falar de um assunto específico. Quero apenas um espaço pra escrever. Atividade que gosto bastante aliás.
No post anterior coloquei um texto da Clarice Lispector que gosto muito. Acho que, depois dele, não preciso nem me descrever. rs
Bom, voltando à finalidade do blog, acho que ele não tem uma não. Mas, quem sabe um dia tenha?

quarta-feira, 31 de março de 2010

Pra começar bem!

Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia. Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade...
Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram...
Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos. Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR!
Clarice Lispector